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Foto do escritorMila Monteiro de Barros

Gastrite. O vilão e o mocinho estão no seu prato.

Gastrite: passo a passo definitivo para evitar e tratar- Lydiane Rodrigues





Boca do estômago em chamas

De cada cinco pessoas, uma já teve gastrite, uma inflamação da mucosa gástrica, que pode ser aguda ou crônica, que pode estar associada à bactéria H. pylori, fatores emocionais e comportamentais, ao uso prolongado de medicamentos, principalmente anti-inflamatórios, ao uso de tabaco, álcool. E em alguns casos pode ter relação com doenças auto-imunes.

Assim, a gastrite é um problema recorrente na população, caracterizada por dor e queimação na região abdominal. A sensação é que o estômago está em chamas. Por vezes essa sensação ocorre durante a noite. E o recurso mais utilizado para amenizar os sintomas são os medicamentos: antiácidos e antibióticos.


Tratar somente a ponta do iceberg, resolve?

De venda livre ou prescritos por médicos, os antiácidos neutralizam o ácido do estômago, proporcionando alívio da queimação. Contudo não resolvem a raiz do problema. Ao contrário, seu uso recorrente, principalmente sem orientação médica pode causar efeitos colaterais sérios como diarreia, constipação, inibir absorção de nutrientes como vitamina B12, ferro, cálcio, magnésio e zinco. E contribuir para o surgimento de anemias, aumento de fraturas e infecções.

O ácido estomacal também faz parte do sistema de defesa do nosso corpo. Sabia? De forma, que quando reduzido pelo uso de antiácidos, nosso sistema imunológico inato pode ficar comprometido e os patógenos ingeridos não são destruídos, o que pode resultar no aumento de infecções e inflamações recorrentes.

Outro medicamento utilizado no tratamento são os antibióticos, frequentemente prescritos para tratar H. pylori e, embora isso possa ser eficaz, os antibióticos não são seletivos, portanto, podem reduzir espécies benéficas de bactérias intestinais, favorecendo à disbiose intestinal.


Nutrição funcional e comportamental na gastrite

A abordagem medicamentosa sozinha, simplesmente mascaram os sintomas, em vez de fornecer soluções definitivas. Para você conseguir prevenir ou minimizar todos os sintomas da gastrite, você precisa de um tratamento que vai além de medicamentos, que também inclua as abordagens da nutrição funcional e comportamental.

Por isso, todas as pessoas, principalmente com o diagnóstico de gastrite, precisam ser acompanhadas por nutricionistas e médicos, a fim de ter segurança quanto o aporte adequado de nutrientes e manutenção de um sistema imunológico forte, resistente as infecções e inflamações. Abaixo desenhei um plano inicial para você começar a colocar m prática hoje mesmo.


Plano de ação inicial

Adotar uma alimentação mais nutritiva

- Incluir nas refeições mais alimentos vegetais e reduzir os de origem animal.

Vale lembrar que o leite de vaca não é indicado por causa do efeito de tamponamento, e rebote na secreção do ácido gástrico. Os laticínios de forma geral, possuem uma quantidade de proteínas e cálcio, que mais atrapalham do que ajudam, pois na gastrite estimulam a secreção de ácido clorídrico no estômago, o que piora os sintomas. Por outro lado, alimentos vegetais são anti-inflamatórios, ricos em fitonutrientes capaz de reduzir a inflamação.

- Evitar consumo de alimentos ultraprocessados com ingredientes que você não conhece, e com alta concentração de gorduras e açúcares refinados.

- Caso tenha alergia ou intolerância à algum alimento, abandonar o uso.

- Aumentar o uso de fibras para auxiliar na motilidade, diversidade e composição das bactérias do intestino. Pois um intestino equilibrado em bactérias, favorece a promoção da saúde gástrica.



Ativar novos comportamentos:

- Reduzir ou abandonar o uso de tabaco, álcool e alimentos ricos em cafeína (refrigerantes, café, chá preto, chá mate...).

O álcool, cafeína e o tabaco causam uma alteração na produção das enzimas no fígado, e irrita as mucosas do estômago porque aumenta a produção de ácido gástrico.

- Fazer a higiene adequada dos vegetais para evitar a contaminação por H.pylori.

- Mastigar bem os alimentos.

- Comer refeições menores e mais fracionadas ao longo do dia.

- Durante o dia, evitar ficar mais de 4 horas seguidas sem comer.

- Fazer a última refeição com pelo menos duas horas antes de dormir.

- Reduzir ou abandonar o uso de líquidos nas refeições.

- Reduzir ou abandonar o uso de temperos picantes e com glutamato monossódico, por exemplo os temperos industrializados em geral são ricos nesse ingrediente.


“Lydi, parei de comer um monte de coisas e a azia não acaba, tudo que eu como me faz mal!”

Se você continuar exatamente com os mesmos hábitos que tem hoje, como sua saúde vai estar daqui seis meses? E daqui um ano? Eu faço essa pergunta com todo amor e carinho, pois meu papel como nutricionista é te ajudar a sair do pudim.

E se você começar a implementar o plano de ação hoje? Como você pode estar daqui uma semana, um mês? O que você vai ganhar com isso?

Minha missão para você hoje é colocar em prática o plano inicial que mencionei acima. Comprometa-se com você, com sua saúde. O plano de ação inicial é a base do tratamento para gastrite. Caso ocorra de você seguir TODAS as orientações do plano inicial acima e continuar com os sintomas da gastrite, recomendo fortemente você buscar por um acompanhamento nutricional que eu vou te ajudar a dar um basta definitivo na gastrite.

Juntos vamos bater um papo para entender seu histórico de saúde, comportamento, alimentação e estilo de vida. Vamos fazer exames para identificar deficiências nutricionais e de enzimas. No mesmo dia vamos montarmos juntos o plano alimentar direcionado para você minimizar todos os gatilhos envolvidos na causa da gastrite.


Também vou prescrever suplementos, fitoterápicos e enzimas na dosagem indicada para seu caso, com o objetivo de restaurar todo o trato digestivo, reparar a mucosa gástrica, reduzir a inflamação, restaurar as espécies e diversidade de bactérias saudáveis e o pH do estômago. Gastrite tem solução. Hoje te mostrei como você vai conseguir dar um chega na gastrite!


Na loja Viva Vegan você encontra manteiga, queijos, bebidas vegetais, presuntos, salsichas, linguiças, almôndegas, hambúrgueres e muito mais. Todos com ingredientes totalmente vegetais e incrivelmente saborosos, nutritivos, mas com mais fibras, compostos bioativos, com menos gorduras e muito amor pra você dar um CHEGA na gastrite.


Ah, e se você deseja um acompanhamento nutricional individualizado, focado na prevenção, tratamento da gastrite e adequação de nutrientes ou se você deseja ser um VEGetariANO blindado à prova de deficiências nutricionais e comentários sem noção. Entre em contato comigo! Bjo da nutri. | Lydiane Rodrigues.


Quem é Lydiane Rodrigues


-Nutricionista, mestre em nutrição e saúde, especialista em nutrição funcional e nutrigenômica com aplicação no vegetarianismo e veganismo. -Coautora de livros na área de coaching esportivo e saúde. - 1º Lugar do Prêmio IEL de Estágio 2011 com o projeto 'NutriSustenta: nutrindo com sustentabilidade'. Instagram: @lydianerodrigues





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